Percebe-se hoje, que as salas de aulas estão cada vez menos atrativas e os alunos cada vez menos interessados na mera transmissão de “conhecimentos” para a memorização e reprodução.
O crescente desinteresse do aluno na escola é, em parte, culpa de um professor autoritário, que não sabe interagir com seus alunos, que só repete conceitos, e conteúdos decorados.
Fora da sala de aula os apelos são enormes. Tudo é mais atrativo. O acesso a informação e conhecimento é muito melhor, através dos recursos tecnológicos, a interatividade, internet e redes de conversação. Com a chegada dessas novas tecnologias, houve a mudança nos modos de comunicação e interação.
Baseado em afirmações de alguns autores, os velhos mestres como Piaget, Vygotsky e Paulo Freire, enfatizavam a multidisciplinaridade como fundamentos da educação. No entanto, hoje temos o apelo da cibercultura que auxilia no questionamento da pedagogia de transmissão.
Os mesmos autores ainda ressaltam a necessidade de lembrar que a quase totalidade dos sites e dos “mundos disponíveis” na Internet não é construída com objetivos pedagógicos. Sites de informações, de cultura, comércio, promoções e de pesquisa podem tornar-se também espaços de aprendizagem. Para isso, o professor terá que criar situações de trabalho que possam ajudar o aluno em sua tarefa.
Vera Lucia Barasuol Merten
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